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Omega Constellation Co-Axial Master Chronometer: A Apoteose da Precisão Certificada e a Evolução Eterna do Design Manhattan


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A OMEGA introduziu novas variantes do Constellation de 41mm em 2024, destacando-se pelos seus mostradores feitos de Gibeon meteorite, um material com padrões naturais únicos. Esta linha eleva o apelo estético e a exclusividade da coleção Constellation, combinando alta relojoaria com um toque cósmico distinto.

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RESUMO

O Omega Constellation Co-Axial Master Chronometer representa a fusão definitiva entre a alta relojoaria estética e a supremacia técnica contemporânea. Situado no panteão dos relógios de 'dress' com capacidades esportivas, este modelo transcende a mera função de marcar o tempo para se tornar um totem de precisão inabalável. Projetado para um público que valoriza a sofisticação discreta, mas não abre mão da robustez mecânica, ele se destaca pelo design icônico caracterizado pelas célebres 'griffes' (garras) laterais e pela luneta gravada com numerais romanos ou polida em cerâmica, uma herança direta da revolução estilística dos anos 80. Diferente de seus irmãos focados em missões espaciais ou exploração submarina, o Constellation é o embaixador da elegância e da cronometria certificada, competindo diretamente com modelos como o Rolex Datejust, mas oferecendo uma linguagem de design arquitetônica única. A incorporação do calibre Master Chronometer, certificado pelo METAS (Instituto Federal Suíço de Metrologia), eleva este relógio a um patamar onde campos magnéticos de até 15.000 gauss são irrelevantes, garantindo uma precisão que honra o medalhão do Observatório no fundo da caixa. É uma peça que declara sucesso, estabilidade e um apreço profundo pela engenharia de ponta vestida em trajes de gala, servindo tanto em salas de conselho quanto em eventos de 'black tie'.

HISTÓRIA

A saga do Omega Constellation é, em essência, a história da busca obsessiva da manufatura de Biel pela precisão cronométrica. Lançado originalmente em 1952, o modelo nasceu não como uma experiência de design, mas como o porta-estandarte da excelência técnica da Omega. O nome 'Constellation' foi escolhido para evocar a consistência eterna das estrelas, e o medalhão do Observatório de Genebra no fundo da caixa, cercado por oito estrelas, simbolizava os oito recordes de precisão quebrados pela marca nos concursos de cronometria de Kew-Teddington e Genebra no século XX. As primeiras décadas foram dominadas pelo elegante mostrador 'Pie-Pan' (forma de forma de torta invertida) e as asas de lira, uma era dourada que definiu o relógio de luxo de meados do século. No entanto, a verdadeira metamorfose visual que define o modelo atual — o Co-Axial Master Chronometer — ocorreu em 1982 com o lançamento do 'Constellation Manhattan'. Desenhado pela visionária Carol Didisheim, o Manhattan introduziu um conceito radical: as quatro 'griffes' (garras) que abraçavam o cristal de safira e a luneta. Embora hoje sejam puramente estéticas, as garras originais tinham uma função técnica vital: garantir a estanqueidade do relógio pressionando o cristal contra a caixa, eliminando a necessidade de uma luneta tradicionalmente espessa. Ao longo dos anos 90 e 2000, o design foi suavizado e refinado, tornando-se sinônimo de celebridades como Cindy Crawford. Contudo, a revolução interna foi ainda mais impactante. A adoção do escape Co-Axial, inventado pelo lendário George Daniels, resolveu o problema secular do atrito na lubrificação. Mas foi em 2015, com a introdução da certificação Master Chronometer, que o Constellation solidificou seu status moderno. A Omega instituiu um novo padrão de testes através do METAS, exigindo que o relógio (não apenas o movimento) resistisse a campos magnéticos extremos de 15.000 gauss, uma necessidade no mundo moderno repleto de eletrônicos. A atual 5ª geração do Constellation (especialmente os modelos de 41mm lançados a partir de 2020) refina o design de Didisheim com chanfros polidos nas bordas da caixa e das garras, proporcionando uma silhueta mais esbelta e contemporânea. A introdução de lunetas em cerâmica polida em certos modelos evoca a estética do Daytona, mas mantendo a alma clássica do Constellation. O modelo atual é, portanto, o herdeiro de duas linhagens distintas: a obsessão pela precisão de 1952 e a audácia arquitetônica de 1982, agora impulsionada pela tecnologia de materiais do século XXI.

CURIOSIDADES

As oito estrelas no medalhão do fundo da caixa representam dois recordes de precisão e seis prêmios de 'primeiro lugar' que a Omega conquistou entre 1933 e 1952. Originalmente, as famosas 'garras' (griffes) do modelo Manhattan de 1982 eram funcionais, servindo para manter o cristal e a junta no lugar para garantir a resistência à água; hoje, são um elemento puramente de design. Elvis Presley serviu o exército usando um Omega Constellation (modelo anterior ao Manhattan), reforçando o status de ícone cultural da linha. O escape Co-Axial utilizado nestes modelos é considerado por muitos horologistas como o primeiro avanço prático e significativo na tecnologia de escapes de relógios em 250 anos, desde a invenção do escape de âncora. Algumas versões modernas utilizam o 'Ouro Sedna', uma liga proprietária da Omega que mistura ouro, cobre e paládio para garantir que o tom avermelhado não desbote com o tempo. O Constellation 'Globemaster', uma sub-linha lançada em 2015, foi tecnicamente o primeiro relógio do mundo a receber a certificação Master Chronometer, antes de a tecnologia ser expandida para a linha Constellation principal. O design da pulseira moderna é conhecido como 'Mono-rang', projetado para oferecer máximo conforto sem puxar os pelos do pulso, com barras horizontais articuladas.

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