Time66 - A História do Omega Seamaster 120

por Delio Darwin em História dos Modelos 17/07/2024 23:33:20

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O Seamaster 120 foi lançado em 1966, e o sucesso após o seu lançamento levou a Omega a projetar uma série de relógios menores, resistentes à água até 60 metros e, em última análise, mais acessíveis, que mantiveram muito do DNA do modelo antecessor que era maior em preço mais elevado.
A caixa tonneau de 37 mm em formato de almofada do Seamaster 120 reflete as sensibilidades de estilo emblemáticas da "era espacial" daquela época, resultando em uma semelhança surpreendente e coerência de design com o Omega Constellation "C-Case".

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Omega Seamaster 120

Movimento do Omega Seamaster 120

Fundo do Omega Seamaster 120

O que torna o Seamaster 120 notável é que ele foi o primeiro relógio de mergulho da Omega com um mostrador de data.

Um ano após a introdução do mostrador de data Seamaster 120, a funcionalidade de data chegou ao sofisticado Seamaster 300 da Omega. Ao contrário do Seamaster 300, que era equipado apenas com movimentos automáticos, o Seamaster 120 pode ser encontrado em variantes manuais e automáticas, ambas com referências de data e sem data.

As quatro principais referências do Seamaster 120 são as seguintes:

Ref. 135.027: Manual, Sem Data, Calibre 601, 611 (17 rubis, taxa de batimento de 19.800 vph, reserva de energia de 48 horas)
Ref. 136.027: Manual, Data, Calibre 613 (17 rubis, taxa de batimento de 19.800 vph, reserva de energia de 48 horas)
Ref. 165.027: Automático, Sem Data, Calibre 552 (24 rubis, taxa de batimento de 19.800 vph, reserva de energia de 50 horas)
Ref. 166.027: Automático, Data, Calibre 565 (24 rubis, taxa de batimento de 19.800 vph, reserva de energia de 50 horas)

Formato da caixa tonneau do Seamaster 120

Fundo do Seamaster 120

Ref. 136.027 Calibre 613 movimento de corda manual; Ref. 166.027 Calibre 565 movimento de corda automática

Além das quatro referências acima, uma referência feminina em 31 mm também estava disponível.

Todas as quatro referências apresentam um Hippocampus levemente gravado no fundo da caixa, um resultado da gravação química usada no processo de fabricação. Fundos de caixa com gravações mais profundas são mais propensos a serem Frankenwatches ou falsificações completas e devem ser evitados. Além disso, essas quatro referências compartilham a mesma caixa, aro fosco, ponteiros e coroa de 5,5 mm. Um fator de distinção entre as duas referências automáticas 165.027 e 166.027 das referências manuais 135.027 e 136.027 está no formato do fundo da caixa, que é plano nas referências de corda manual e abobadado nas automáticas (necessário pela massa de corda).

Detalhe do mostrador do Omega Seamaster 120

Existem outras referências mais raras, como o Seamaster 120 “Deep Blue”, Ref. 166.073 ST. Embora a maioria dos modelos Seamaster 120 apresentasse engastes giratórios de alumínio preto, o Ref. 166.073ST se assemelha mais ao Seamaster 300, compartilhando ponteiros afiados em forma de espada e um engaste de baquelite. A linhagem “120” permanece presente, expressa no formato da caixa almofadada do modelo. Além disso, os marcadores de hora são facetados e o ST troca a combinação mais austera de mostrador preto e engaste do Seamaster 300 por um azul profundo mais lúdico.