Oris Sun Wukong Artist Edition

Sun Wukong - O Rei Macaco

Sun Wukong é uma das principais criaturas da mitologia chinessa. A origem de Sun Wukong é muito antiga, remonta das lendas do Macaco Branco do reino chinês Chu, na era entre 700–223 AC, onde os chineses reverenciavam os gibões de cor branca da região.

Sun Wukong, é também conhecido como Rei Macaco, Xing Zhe,e Pi Ma-Wen, e é o principal personagem do romance épico chinês, Jornada ao Oeste, criado pelo escritor chinês Wu Chengen, no período da Dinastia Ming, por volta de 1570.

Sun Wukong nasceu de uma rocha nutrida pelas Cinco Fases (wǔxíng五行) procedente do caos, e mais tarde se dedicou ao estudo do Dào道 até adquirir a imortalidade e poderes sobrenaturais.

Após o seu nascimento, Su Wukong viveu com o clã dos macacos guerreiros, e demonstrava o seu valor... Logo no inicio de sua história ele encontra a sua nova morada e para o clã dos símios, na cachoeira Shui Lian Dong. Logo após os macacos o nomearam como Rei.

Entretanto, o Rei Macaco se tornou consciente, e depois da morte de um dos macacos ele percebe que sua hora também chegaria a algum dia. Por isso, decidiu ir em busca da imortalidade, fantasiando-se com roupas humanas.

Ao sair da convivência do clã dos macacos, ele encontra com um mestre budista ou taoísta (existe variações, em diferentes versões  da história), o qual este mestre, apesar de sua resistência  inicial, acaba por acolhê-lo, e lhe dando um nome e o treinando, onde então Sun Wukong adquiri várias habilidades, tais como a capacidade de se transformar em outros animais e objetos (não conseguindo esconder a sua calda), e de dar impressionantes saltos de dezenas de quilômetros, e poder voar através de uma nuvem - a cloud somersault.

Mas um dia, o mestre depois de ver que o Rei Macaco usava seus dons como um espetáculo, ele decidi manda-lo embora do templo. Depois de acabar sua formação, este ser realizou numerosas viagens com o objetivo de alcançar a imortalidade. Entre elas se destaca a viagem ao Palácio do Rei Dragão do Mar do Leste, de onde roubaria o bastão Ru Yi Bang, que mantinha o equilíbrio dos mares, mas em pose de Sun Wukung se transformou em poderosa arma (algo que gerou vários cataclismos). O Rei Macaco também viajou até o inferno para registrar seu nome e o do resto dos macacos do livro da vida e da morte.

Em sua época, era governado pelo imperador de Jade, onde o mesmo decide leva-lo e outorgar-lhe com um título nobiliário. Primeiro ele o outorga com um título de protetor de cavalos dos estábulos imperiais, mas, depois de um conflito, decide acrescentar-lhe como o guardião da horta de pêssegos da Imortalidade. Mas um dia lhe foi negado o acesso a um banquete em honra da Imperatriz, e Sun Wukong se enfurece e decide roubar os pêssegos da imortalidade do senhor Daoísta Laozi, e destrói também a sua horta.

Logo, o imperador envia cem mil guerreiros para detê-lo e ordena a sua execução. Mas o Sun Wukong já tinha ingerido os pêssegos da imortalidade, e nada podia mata-lo chegaram até a incinerado no Forno dos Oito Trigramas, onde queimou até que o instrumento se explodiu. Mas isso não bastou para acabar com ele.

O imperador então solicita a ajuda de Buda, e Buda então teve a ideia de desafiar o Rei Macaco, então lhe faz uma aposta, que ele não seria capaz de saltar até a palma de sua mão, e que se  conseguisse, seria nominado imperador, caso contrário seria preso. Sun Wukong aceitou a aposta e saltou, até o que ele acreditou que era o fim do universo, e onde só conseguiu enxergar cinco colunas, caindo em uma delas, onde urina para marcar até onde tinha chegado, mas ao descer, descobre que os pilares eram na verdade os dedos de Buda; e que então havia perdido a aposta. Quando Wukong tentou fugir, Buda o agarra e coloca a sua mão dentro de uma montanha. e o sela no local com uma folha de papel talismã no qual estava escrito o mantra: Om Mani Padme Hum em letras douradas, que fizeram com que Sun Wukong permanecesse aprisionado por cinco séculos

Quinhentos anos depois, o Bodisatva Guan Yin (no budismo da Deusa da Compaixão) procurava por discípulos, com o objetivo de proteger peregrinos em uma viagem até o Ocidente para recuperar os sutras budistas. Ao ouvir isso, o Rei Macaco se oferece para servir o peregrino, Tang Sanzang , um monge da dinastia Tang , em troca de sua liberdade. Compreendendo que Sun Wukong seria difícil de controlar, Bodisatva Guan Yin dá a Tang Sanzang um presente do Buda: uma bandana mágica que, uma vez que o Rei Macaco seria enganado para colocá-la e que nunca poderia ser removida. e quando Tang Sanzang cantava um certo sutra, a faixa ficava mais apertada e causava dores terríveis ao Reio Macaco. Bodisatva Guan Yin, dá também Rei Macaco três fios de cabelo especiais, que poderiam ser usados ​​apenas em graves emergências. E então sob a supervisão de Tang Sanzang, ele e Rei Macaco partem para a viagem.

Ao longo do romance, Sun Wukong ajuda fielmente Tang Sanzang durante a viagem à Índia. Eles se juntam a "Pigsy" (猪八戒 Zhū Bājiè ) e "Sandy" (沙悟浄 Shā Wùjìng ). A segurança de Tang Sanzang estava constantemente sob ameaça de demônios e outros seres sobrenaturais, bem como de bandidos, pois eles acreditam que ao comer a carne de Tang Sanzang, iriam obter a imortalidade e grande poder. O Rei Macaco atuava como guarda-costas de Tang Sanzang combatendo essas ameaças. O grupo enfrenta oiitenta e uma tribulações antes de cumprir a sua missão e regressar em segurança de volta à China. Nesta viagem, o Rei Macaco aprendeu sobre as virtudes e os ensinamentos do Budismo. e então atinge o estado de Buda, tornando-se o "Buda Lutador Vitorioso" (鬥戰勝佛 Dòu-zhànshèng-fó ), pelos serviços prestados e pela sua incrível força.

Devido a popularidade da lenda de Sun Wukong, ela foi se adaptando de acordo com a cultura chinesa. E atualmente realizam a festa de Sun Wukong é celebrada no décimo sexto dia do oitavo mês lunar no calendário chinês.

Em Hong Kong a festa é celebrada no Templo Budista em Sau Mau Ping, que contém um santuário para a Sun Wukong. Alguns estudiosos acreditam que Sun Wukong fora baseada em Hanuman o deus macaco do Hinduísmo...

O Relógio - Oris Su Wukong (2ª Edição)

Diferentemente da primeira versão do Oris com o tema o Rei Macaco que a Oris lançou em 2021, essa nova versão (Artist Edition) de Janeiro de 2022, foi decorada com técnica rara – o esmalte cloisonné.   

Assim como a primeira versão o Su Wukong nao aparece no mostrador, em vez disso, a Oris optou por uma apresentar um outro cenário da história o palácio subaquático do Rei Dragão, onde Sun Wukong adquire o seu bastão mágico, o Ruyi Jingu Bang.

Na parte de trás do relógio há uma gravura do Rei Macaco e de seu bastão mágico ou “金箍棒” (Jingu Bang) ou “Vara com Argola Dourada”, que o roubara do Rei Dragão do mar do leste.

O bastão mágico foi representado no ponteiro de segundos da primeira versão do Oris Sun Wukong, e parece que está contando parte da história em cada uma destas versões...

Como a cena que escolheram para esta segunda versão se passa debaixo d’água, decidiram que o modelo seria um Oris Aquis. Além disso, dada a sua natureza exclusiva, um movimento Selitta normal para alimenta-lo não faria sentido. Em vez disso, criaram um novo movimento automático, o calibre 400, com uma garantia de 10 anos e com uma reserva de marcha de cinco dias (120 horas) e resistência antimagnética. 

Por ser um Aquis com caixa de 41,5 mm e 300 metros de resistência à água, é então um relógio diver eficiente para o mergulho, no entanto, dado que não há nenhum sinal luminoso na moldura e nenhum marcador de horas no mostrador, provavelmente não seja totalmente compatível com ISO6425, embora isso não seja relevante para quem busca um relógio desta magnitude.

Na parte de trás do relógio há uma gravura do Rei Macaco e de seu bastão mágico ou “金箍棒” (Jingu Bang) ou “Vara com Argola Dourada”, que o roubara do Rei Dragão do mar do leste.

O bastão mágico foi representado no ponteiro de segundos da primeira versão do Oris Sun Wukong, e parece que está contando parte da história em cada uma destas versões...

Como a cena que escolheram para esta segunda versão se passa debaixo d’água, decidiram que o modelo seria um Oris Aquis. Além disso, dada a sua natureza exclusiva, um movimento Selitta normal para alimenta-lo não faria sentido. Em vez disso, criaram um novo movimento automático, o calibre 400, com uma garantia de 10 anos e com uma reserva de marcha de cinco dias (120 horas) e resistência antimagnética. 

Por ser um Aquis com caixa de 41,5 mm e 300 metros de resistência à água, é então um relógio diver eficiente para o mergulho, no entanto, dado que não há nenhum sinal luminoso na moldura e nenhum marcador de horas no mostrador, provavelmente não seja totalmente compatível com ISO6425, embora isso não seja relevante para quem busca um relógio desta magnitude.

O desenho no mostrador foi feito em esmalte cloisonné, uma arte decorativa tradicional da relojoaria que é criada por fios de ouro no formato da composição pretendida no mostrador, e as zonas criadas são preenchidas com tinta esmalte e depois queimada em forno para fixar as cores. “Cloisonné”, significa literalmente “particionado” em francês, e só pode ser feito de forma manual pelos artesões mais experientes desta arte rara.

O mostrador em si também é interessante, porque não tem a marca Oris, o que torna ainda melhor o design ocupar o centro das atenções. Por isso, é muito discreto em termos do fator de renunciabilidade. E quem o vê e não conhecer o relógio não iria saber quem foi a relojoaria fabricante.

Por ser uma edição de apenas 72 peças e tendo um mostrador feito manualmente em esmalte cloisonné, este é um relógio que foi precificado com um valor muito mais elevado do que um Oris típico, custando o de US$ 27.500 e lançado em janeiro de 2022.